quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

TE WO TATAKE COM IKIMONO GAKARI


Dia 29, dia de Te wo tatake, texto by Hibari. Boa leitura! o/
 
Hoje dia 29 de fevereiro, data excêntrica que surge de quatro em quatro anos, fez com que eu escolhesse uma banda por esta curiosidade, Ikimono Gakari, que tem sua vocalista, Kiyoe Yoshioka, completando hoje 28 anos de vida. Isso não é o máximo, comemorar seu aniversário de quatro em quatro anos? Ontem mesmo estava dando essa aula aos meus alunos, sobre o calendário que utilizamos e o porquê de existirem anos bissextos... Mas, vamos à banda?



                Além de Kiyoe, ela conta com o guitarrista (que também compõe, e toca gaita) Hotaka Tamashita e Yoshiki Mizuno, responsável pela guitarra, vocal e composição. Esta banda foi criada em 1999, mas alcançou sucesso realmente em 2003, através da parceria com uma grande gravadora, a Epic Records Japan, da Sony Music. O nome se deve ao hábito, no Japão, de as crianças serem responsáveis por cuidarem de bichinhos de estimação em sua sala de aula, e os dois rapazes da banda eram Ikimono Gakari. =^_^=


 
Suas músicas geralmente falam de sonhos, fantasias, desejos e também – por que não? – uma pitada de amor. E com isso, encontramos alguns sucessos em animes, games e doramas. “Hanabi”, que significa “fogos de artifício”, é o encerramento da sétima temporada de Bleach. Ryusei Miracle é a abertura de Ayakashi Ayashi, e Naruto Shippuuden conta com duas músicas de Ikimono Gakari, ambas aberturas, são elas Blue Bird e Hotaru no Hikari. Esta última por coincidência é homônima de um dorama que adorei muito acompanhar, em que, aliás, a banda também tem um sucesso, na abertura da segunda temporada, Kimi ga Iru, que embala as engraçadíssimas aventuras da “himo-no-onna” (Leia mais aqui).
                Bom, estes foram alguns exemplos dos sucessos da Banda Ikimono Gakari. Espero que tenham curtido este post. E reiterando, sugestões de pauta, elogios, críticas, etc., escrevam nos comentários. Valeu!! Até a próxima... Hibari  o/
P.S.: Deixo o vídeo da música Blue Bird, de Naruto Shippuuden!!  ;D 
 
 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

II Encontro PAM – Torneio de Games

Depois do sucesso do I Encontro PAM – AnimeQuiz, que tal repetir a dose? Vem aí o II Encontro PAM – Torneio de Games!! Para os Gamers que curtem PES 2012, é a chance de mostrar suas habilidades disputando o grande prêmio, em dinheiro e medalhas (para os três primeiros lugares). A plataforma será Xbox 360! Não percam, dia 14 de Abril, 13:00 hrs, na Associação Nipo Brasileira de Paranaguá (Como chegar)!




Em breve serão divulgados os pontos de inscrições antecipadas! É altamente recomendada a leitura das regras do torneio -> Download Aqui <-

Para os participantes, serão fornecidos controles para os jogos, mas a organização não garante a funcionabilidade deste. Por isso é recomendado que o player leve seu próprio controle.

Caso o número de inscritos supere 64 pessoas, o torneio será realizado em dois dias.

Divulguem e participem! Vamos fazer deste evento um sucesso como os outros!! o/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

*Shoukai Shimasu* - Por que as garotas assistem Yaoi?


Hoje essa postagem vai ser diferente. O nome da minha coluna , Shoukai Shimasu era, inicialmente, para reviews, apresentar (Shoukai) animes e mangás. Porém, tive a ideia de colocar uma discussão: Por que as garotas assistem animes Yaoi?



Sinceramente, eu já tentei entender o porquê das chamadas “Fujoshi” (Garota Podre) assistirem tal gênero. Meus conhecimentos sobre animes/mangás Yaoi ou BL (Boys Love) são superficiais, pois nunca assisti/li (e pretendo nunca ver também xP) então, caso eu esteja falando algo equivocado, podem falar nos comentários.

Para quem não conhece Yaoi é o gênero de animes/mangás que mostram o romance homossexual. Já que esse gênero trata sobre homossexualidade, seria entendível se o único público-alvo fosse os gays. Mas por que garotas????

O principal argumento utilizado pelas fujoshi é: “porque é bonitinho”. Eu, particularmente, não veja nada de bonitinho nisso, mas... O que eu quero saber é: por que garotas veem tais animes, com relações homossexuais masculinas só porque são “bonitinhos”? Qual a felicidade em ver uma relação onde ela, nem em sonho, poderia participar? Mas, que seja.

Historicamente, as mulheres eram tratadas como objetos, algo com significância bem menor do que a do homem. Então, com o passar do tempo, evolução e movimentos feministas, as mulheres conseguiram valor igual ou parecido dos que a dos homens perante à sociedade. Depois de tanto esforço para que obtivessem a tão sonhada igualdade, surgem animes com enredos em que a existência da mulher em um romance “perfeito” é completamente negada, pois são protagonizados por dois homens. Se as próprias mulheres veem animes onde elas mesmas são coadjuvantes, e não serão mais do que isso, e se sentem bem assim, não tenho argumentos, mas...

Enfim, se você se encaixa nessa situação, comente sua “versão” aqui nos comentários.  Fique a vontade para defender o seu ponto de vista. Deixo claro que esse artigo é a minha opinião (eu, Hikaru) e não necessariamente do Grupo PAM. Minha intenção não é gerar preconceitos ou ser preconceituoso, é apenas gerar uma discussão saudável. Comentem, discutam, só ficam proibidos comentários preconceituosos, com ofensas, palavras de baixo calão e blá blá blá que todos já sabem xD comentários deste tipo serão deletados!! E, até a próxima! o/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CHRONO TRIGGER

Bom, hoje eu não preciso escrever nada. Vamos ao artigo, boa leitura!

Aeeee, galera alucinada.
Aqui quem fala é o Marcelo, e a minha coluna vai falar sobre games.
Hoje nós vamos falar sobre um dos melhores jogos já feitos no planeta  \o/. Mais uma obra-prima do nosso querido console Super Nintendo:

CHRONO TRIGGER


Olhando pra essa imagem a primeira coisa que nos vêm a cabeça é “Meu Deus, Dragon Ball em RPG  *-*”.
De certa forma, não está errado quem pensa dessa forma.
Chrono Trigger juntou em sua formação 3 das maiores mentes do mundo otaku, que ficou conhecida como o “Dream Team” : Hironobu Sakaguchi (produtor da série Final Fantasy), Yuji Horii (diretor da série Dragon Quest, que pra quem não sabe, deu idéia pro Final Fantasy) e Nobuo Uematsu (produtor musical da série Final Fantasy) e nada mais nada menos que Akira Toriyama (criador do Dragon Ball  *-*).
Tendo como enredo uma super empolgante história de um garoto ,Chrono, que encontra uma princesa, com um estranho colar, que os leva e várias aventuras através de diversas dimensões, afim de evitar o fim do nosso mundo.
Por essa jornada, eles enfrentam dinossauros na pré-história, robôs superdesenvolvidos num futuro distante, descobrem verdades sobre o passado de cada um e terríveis vilões que querem se aproveitar de tudo isso para conquistar todos os seres do planeta.
Mas para combater isso, você conta com vários aliados, um Robô do futuro, uma habitante da pré-história, sua melhor amiga inventora e vários outros personagens com histórias cativantes que devem destruir também um monstro da antiguidade destruidor de mundos, Lavos.
Em resumo, Chrono Trigger é um dos jogos que fez a minha infância feliz e a de muitas outras pessoas por volta do nosso planetinha, e pra quem ainda não provou a emoção do que é jogar esse jogo, ainda não teve o bom gosto de jogar um RPG de verdade  *-*.
Espero que tenham gostado da nossa matéria, e qualquer dúvida ou sugestão de jogos para coluna, só comentar  ^^
Até a próxima  o/

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Anime e Crítica - QUANDO SANGUE E DESTRUIÇÃO REFLETEM ALGO A MAIS

Mais um artigo aqui no blog, agora escrito pelo Rhuan, que para quem não conhece e pra quem conhece também xP, tem um vídeo de apresentação!! o/ 


Bom, agora vamos ao artigo xD Boa leitura!


É de conhecimento global que hoje os animes possuem diversos cortes ao se apresentarem na televisão, ou que são colocados em horarios distintos para evitar que crianças abaixo da idade indicativa estejam acordadas para assistir, contudo, todos sabemos que no fundo isso não funciona, que uma criança, por menos arteira que seja, dará um jeito de assistir, ainda mais com o advento da internet, mas à quinze, vinte anos atrás, como isso ocorria, não só aqui no Brasil mas em todo o mundo, será que a televisão colocava tantos empencilhos como hoje, ou tudo era mais liberal, será que a violencia era visto como hoje, ou estamos fadados a ignorancia perante os reais objetivos que os autores colocam em suas obras?
Sou fã de Seinen e Shounen (como alguns vão notar no decorrer das postagens) mas acabei assistindo diversos Shoujos ao que iniciei minha trajetoria como fã de anime (não costumo usar o termo pejorativo Otaku) mas o que gosto mesmo é luta, sangue e crítica, isso mesmo, crítica social, é engraçado mas todos esses animes que são colocados pela mídia como “violencia gratuita” não são nada menos do que um reflexo do que o autor vê de mundo, peguemos alguns exemplos.
Hokuto no Ken: Kenshiro, o protagonista do manga/anime, é um artista marcial detentor da mais destrutiva forma de luta, ele percorre um mundo pós apocaliptico com poucos objetivos e muito suplício, seu proprio irmão sequestrou sua esposa e a mantem prisioneira. Esse é um plot interessante, clichê, mas interessante, alie isso a corpos sendo destruidos com simples toques, cabeças sendo decaptadas, e sangue, muito sangue, e você verá, numa primeira instancia, apenas um mar de violência sem objetivo algum, apenas querendo atrair um público sedento por esse tipo material, porém, esse não é o foco de HNK.
Buronson (roteirista) e Tetsuo Hara (ilustrador) demonstram que HNK é um classico não apenas pelo numero gigantesco de fãs ao redor do globo, e sim pelo que ele retém em suas entrelinhas. O retrato do mundo em que a historia é narrada demonstra isso.
Reflexo de atitudes humanas o mundo entra em caos, uma guerra nuclear explode e tudo se torna um amontoado de destruição e retenção de recursos naturais como arma e moeda de troca, reflexo de um sociedade em crise e com medo, considerando a data do manga, produzido em  1983, o japão ainda guardava resquícios pós guerra, e por mais apocaliptica que possa ter parecida a visão que os autores colocaram na obra, tudo era uma metáfora para o que ele parecia sentir, e sua forma de demonstrar isso foi atraves da arte.
Sangue e destruição eram necessarios, reconhecer o instinto mais primitivo do homem/telespectador também, por isso tal obra é tantas vezes vista como referencia ao que concede a crítica a atitude moderna do homem em construir e permanecer mentalizando que a guerra é a solução para obtenção de resultados, que a destruição é fonte inesgotável de poder refenrecial e que tudo parece ficar em torno daquele que possui mais poderio militar, o reflexo que HNK proporciona é tão imortal, que até mesmo hoje, quase trinta anos após seu lançamento, sua premissa ainda é muito bem colocada.
Poderia escrever por mais de vinte páginas sobre HNK, mas praticamente ninguém leria, e não quero que fiquem entediados com esse micro artigo, mas deixe-me apenas dizer uma ultima dica: HNK é um clássico, então, por mais que eu o recomende como fonte exemplar do que um seinen/shounem pode ser, não o assista se pensa que verá gráficos exuberantes e lutas fantasticas, assista-o se colocando com um telespectador de 25 anos atrás, sem todas as ferramente de hoje em dia, mas com criatividade de sobra para mostrar o que é um clássico.
Gantz: Kei Kurono é um adolescente japonês pervertido que se vê num impasse ao olhar para um mendigo que acabara de cair na linha do metro e não conseguia se salvar, num impulso imediato, Kurono e outro jovem, Katou, saltam e tentar salvar o homem mas acabam sendo atropelados e “mortos”, contudo, não é isso que acontece, os dois jovens e outros “escolhidos” são levados para uma sala com uma grande bola negra no centro da mesma. A premissa da obra é levar tais pessoas que acabaram de morrer a ter outra chance, mas essa chance requer uma única tarefa, serem convocados, sem aviso prévio, a matarem aliens que aparecem num japão (inicialmente) invisível para quase todos.
Toda a obra gira em torno dessa premissa, os escolhidos recebem armas da grande bola negra e são teleportados para lugares aleatorios sendo necessario aniquilar os aliens que ali aparecem, caso sobrevivam ganham um determinado numero de pontos de acordo com as ações, se morrerem é o fim.
Ao alcançarem 100 pontos os personagens tem o direito de um pedido entre três escolhas (as quais não direi aqui por ser spoiler) e depois voltam a sua vida normal como se nada tivesse acontecido.
É engraçado, o enredo da obra parece bem simples, destruição, muito sangue mais uma vez, e uma visão extremamente intrigante de que somos apenas uma raça inferior sem conhecimento algum de outros planos, sem conhecimento algum que estamos sendo invadidos diariamente por seres de outros planetas e permanecemos na ignorancia imposta pelas grande corporações que nos “protejem” desse perigo eminente.
Concordo que certas noticias não devam ser mostradas ao publico, que o dominio governamental deve fazer prevalecer o bem estar do povo, por mais que isso parece apenas uma maneira de se permanecer bem perante a falsidade, esse mecanismo funciona extremamente bem, principalmente pois, como sabemos, uma informação de catastrofe só causa mais catastrofe por aqueles de mente mais facilmente manipulavel, ou seria melhor dizer influenciavel? Vide a chegada do ano 2000 e todos os suicídios perante o medo do novo.
O reflexo que Hiroya Oku, escritor do manga de Gantz, tenta demonstra com essa obra é, no mínimo, intrigante, com o passar dos capitulos, o que vemos é um emaranhado de conspirações que acabam culminando numa grande guerra onde parecem protagonizar uma grande corporação que proteje a terra, e uma invasão eminente de aliens gigantescos que tentam dominar o mundo atual, o que no começo da serie parece ser um sistema defensivo da terra, se torna uma ação covarde com o que o autor vai mostrando no decorrer da historia. De herois, os humanos começam a se mostrarem os carrascos, matando sem motivos aqueles que pareciam apenas querer viver em paz, mas ao mesmo tempo protegendo daqueles que tentam destruir, a historia se torna tão confusa a certo ponto, que o leitor sem um alto grau de percepção, não conseguirá entender qual lado está certo, se é que há um lado certo.
Mas, apesar de todos os desmembramentos, ossos voando, sexo explicito, sangue jorrando como aguá e toda uma violência constante, Gantz é um verdadeiro chute a mente egoista da humanidade, ele irá mostrar que as diferenças são um tabu mesmo no mundo “moderno” e “sem preconceitos” que tanto os puristas parecem se orgulhar hoje em dia, retrata uma sociedade em conflito constante com os iguais, e principalmente com os que rotulamos como “diferentes” um verdadeiro mar de preconceitos que colocamos como empencilho ao vermos algo fora de nosso pequeno e insignificante mundo, Gantz demonstra que atitudes egoista são os mecanismos que tanto usamos para demonstrar que tentamos ser superiores aos outros, mas na verdade não há nada de superior, há apenas um alto grau de ignorancia.
Ambas as obras retratam de maneira genial o que pretendi mostrar, se não fui consiso o sucifiente peço perdão, acabei me empolgando demais e posso ter escrito abobrinha em certos momentos, mas o que disse foi o que mais me orgulho de ter adquirido após ter começado a assistir anime e ver que ele é algo mais, é algo muito mais profundo, muito mais reflexivo e filosofico, é algo que me orgulho em ler/assistir, e depois discutir com meus amigos o que aquilo acrescentou para minha formação como humano.
Fui longo demais para um breve artigo, sei disso, mas tambem sei que tal tema daria facilmente uma dissertação de mestrado, quem sabe até uma tese de doutorado, sei também que os poucos que terminarem de ler esse breve pensamento podem estar formalizando uma ideia do que tentei escrever aqui, e peço perdão por ter sido longo demais, acho que a faculdade me fez ser assim, contudo, isso é uma qualidade certo, espero que tenham gostado, e que permaneçam conosco, que a comunidade Parnanguara fã de animes seja gigantesca e cada vez mais consciente de que não se trata apenas de entretenimento o anime/manga, e sim uma fonte poderosissima de cultura.